Sempre quis ser mãe pela primeira vez até os 25 anos, independente da vida econômica, conjugal ou de estabilidade em geral. Foi no dia 12/11/13 que descobri que meu desejo tinha tornado-se realidade. Dia marcante, pois há 2 dias eu vomitava insistentemente uma pizza e a menstruação não chegava, o que era pra ter ocorrido nos 4 dias anteriores pelo intervalo do anti concepcional. Sim, eu tomava remédio. E não, não utilizei incorretamente o adesivo Evra. Apenas tive sorte, entre a pequena probabilidade dos métodos contraceptivos,de ficar grávida. E que sorte tremenda a minha de poder ser a prova do milagre da vida. Dariane, Camila e Débora irão se.lembrar deste dia emocionante em que um calor me tomava e nada, nem mesmo banhos de chuveiro e ficar nua eram suficientes. Era a concepção dando sinais. Eu sabia que algo diferente acontecia e repetia para mim: estou grávida, estou gravida, estou gravida. Comprei o teste de farmácia e os 5 minutos da bula duraram intermináveis segundos por que a fita ficou com faixa dupla. Hiupppp! O neném já estava lá. Mas as meninas disseram: vamos confirmar com o exame de sangue? Sim. Tudo confirmado. Sangue e urina, bem como meus vômitos incessantes por qualquer cheiro. O primeiro choro é uma mistura de medo com emoção. E agora, como vou fazer para contar para meus pais e como vou terminar a faculdade? Lá estava eu, mudando todos os meus planos e me adaptando às mudanças. Eu e Papai Vanderley decidimos que os avós deveriam ficar sabendo ao mesmo tempo. Viajamos no dia 15/11/14 para a casa dos meus pais no interior de São Paulo e foi uma emoção tremenda dizer: estamos grávidos!!! Eu tremia mais que vara verde. Foi um final de semana incrível. A partir dali as mudanças começaram de todos os lados. Vovó Tatiana voltando pra Dourados, vovó Imaculada mandando derrubar paredes, bisavó e bisavô emocionados por terem este título hoje em dia muito raro e todos amigos e família felizes pela novidade. Naquela semana eram as ultimas provas do ano e a gravidez me deu um fôlego constante para realiza-las ainda mesmo que com os enjoos (esta parte terá um post exclusivo). O sentimento da maternidade tomava conta de mim ao dormir e acordar. O corpo ja mudava há um mês atrás e eu achando que estava pegando massa por conta da musculação. Que nada, era o babyzinho pesando no meu corpo. Recebi os parabéns dos amigos e alguns me perguntavam o que eu ia fazer da minha vida e eu danada respondia: vou estudar, trabalhar e educar! O meu sorriso ja era diferente pois esta sensação de ser mãe é um merito pelo qual devemos ter respeito e orgulho. A minha vida estaria prestes a ficar totalmente completa. E o resto? O resto vem com os próximos posts. Beijos e abraços da mamãe da Anna e blogueira de primeira, Tierre S2